segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Dança do Ventre



A dança de ventre é uma famosa dança praticada originalmente em diversas regiões do Oriente Médio e da Ásia Meridional. De origem primitiva e nebulosa, datada entre 7000 e 5000 a.C, seus movimentos aliados a música e sinuosidade semelhante a uma serpente foram registrados no Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, e tinham como objetivo preparar a mulher através de ritos religiosos dedicados a deusas para se tornarem mães. Com a invasão dos árabes, a dança foi propagada por todo o mundo.
A Dança do Ventre, por não ter sido, em origem, uma dança moldada para o palco, não apresenta regulações quanto ao aprendizado. Os critérios de profissionalismo são subjetivos, tanto no ocidente quanto nos países árabes, embora já comecem a ser discutidos no Brasil.
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:

Espada: A origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.
Alguns estudiosos da dança do ventre afirmam que, na época das invasões dos bárbaros (hoje árabes) em terras egípcias, as bailarinas eram escravizadas e dançavam equilibrando espadas na cabeça como uma forma de dizer; "sua espada aprisiona meu corpo, mas meu espírito é livre!".
Ø  O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo;
Ø  Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
Ø  Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música;
Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.

Alguns pesquisadores da dança defendem a origem da dança com o punhal também na invasão dos bárbaros. As bailarinas eram tomadas também como escravas sexuais e, quando engravidavam, era comum perderem seus bebês ante as condições precárias de saúde e saneamento básico. Então, dançavam fazendo movimentos circulares com o punhal em torno da barriga em referência ao seu luto.
Ø  O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos;

Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.
Existe uma parte dos estudiosos que encontra sim, a origem da dança dos véus no oriente médio. A Dança dos Sete Véus, faz uma referência aos sete chakras principais (pontos de energia do corpo) e é por isso que os véus têm as mesmas cores dos chakras. Na Dança dos Sete Véus, cada véu que a bailarina deixa cair é como se fosse um chakra que se mostra. O último véu que cai se refere ao chakra chamado Kundalini. A Kundalini é representada por uma serpente e se localiza no final da coluna vertebral na altura dos órgãos sexuais. É por isso que a Dança dos Sete Véus somente deve ser dançada para a pessoa amada, pois ao deixar cair o último véu, a bailarina fica prometida à pessoa para quem estiver dançando. Um bom exemplo desta nuance da cultura oriental é a bíblia dos católicos, quando cita à dança de Salomé para Herodes Antipas à quem fica prometida em troca da cabeça decaptada de João Batista.

        Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventre costumam entende-la e apreciá-la.



Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dan%C3%A7a_do_ventre

Dança contemporânea




A dança contemporânea é um estilo de dança moderna voltado para a diferença e inovação no mundo artístico. É algo pouco comum e ainda pouco explorado, sendo importante dar a conhecer este gênero de dança.
Apesar de ter surgido na década de 1950, a dança contemporânea definiu-se concretamente na década de 80, uma vez que esteve, durante esses 30 anos, em período de experiência e improviso. Apareceu como forma de protesto contra os padrões da cultura clássica e, apesar das comuns referências ao ballet, jazz e hip-hop, desenvolveu movimentos e uma linguagem muito própria e característica.
Depois de um período de intensas inovações e experimentações, que muitas vezes beiravam a total desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança contemporânea começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria, embora algumas vezes faça referência ao ballet, ao jazz e ao hip hop.
Durante a década de 1990 a dança contemporânea alcançou a maturidade e atualmente há diversas companhias e circuitos mundiais de dança contemporânea

Características
A dança moderna modificou drasticamente as "posições-base" do ballet clássico, além de tirar as sapatilhas das bailarinas e parar de controlar seu peso. Ela mantém, no entanto, a estrutura do ballet, fazendo uso de diagonais e da dança conjunta. A dança contemporânea busca uma ruptura total com o balé, chegando às vezes até mesmo a deixar de lado a estética: o que importa é a transmissão de sentimentos, ideias, conceitos. Solos de improvisação são bastante frequentes.

 A composição de uma trilha para um espetáculo de dança contemporânea implica diversos outros fatores além da própria composição musical. A dança contemporânea não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la. Esse tipo de dança modificou o espaço, usando não só o palco como local de referência. Sua técnica é tão abrangente que não delimita os utensílios usados. O corpo, pesquisando suas diagonais, não delimita estilos de roupas, músicas, espaço ou movimento.

Relações com outras artes
A dança contemporânea passou a trazer à discussão o papel de outras áreas artísticas na dança, como vídeo, música, fotografia, artes plásticas, performance, cultura digital e softwares específicos, que permitem alterações do que se entende como movimento, tornando movimentos reais em virtuais ou vice-versa.


Fonte:
http://mundodadanca1.blogspot.com/2010/03/danca-contemporanea-sua-historia.html
http://www.slideshare.net/mcbasto/o-que-a-dana-contempornea

Origem do Street Dance



Street Dance é um rótulo que os americanos criaram para identificar os estilos de dança que surgiram nos guetos e centros urbanos. Surgiu primeiramente com o intuito de levar a paz entre as gangues dos guetos norte-americanos, depois como forma de diversão. Muitos pensam que Street Dance é um único estilo de dança, mas na verdade é apenas um termo que engloba vários estilos de dança. A primeira vez que o termo surgiu foi nos anos 30 com o surgimento do Tap Americano (Sapateado). Os negros americanos, influenciados pelo sapateado clássico Irlandês, criaram uma dança nova com a técnica percussiva dos sons dos pés somada a estrutura e movimentação corporal das danças africanas, uma vez que estas eram sua herança cultural.
Por ser uma dança Urbana e que não tinha mais relação com o clássico deram o rotulo de Street Dance. Depois do Tap se estabilizar na América e se tornar uma dança popular entre anos 30 e 60 nada de novo apareceu e o termo Street Dance ficou em desuso. Somente em 69 esse termo ressurgiu quando Don Campbellock criou a dança Locking.
            De lá pra cá, a dança vem ganhando cada vez adeptos e mídia e ultrapassando barreiras.A mistura de seus elementos é permitida, e vai variar de acordo com o professor. Sendo assim, esta não é uma dança de características fechadas. Permite-se com isso a criação de novos movimentos, o que denuncia outras propriedades desta dança: a inovação e a liberdade de criação.
Em seguida nos anos 70 varias outras danças surgiram nos estados unidos com a mesma origem, uma dança Urbana e popular. Apesar de Street em Português significar “ Rua”, para os Americanos ela não tem exatamente essa conotação, porque, neste caso, Street Dance significa “Dança Urbana do Povo” que não veio do meio acadêmico. Não quer dizer exatamente que ela foi inventada ou dançada nas Ruas. Entre os estilos de dança urbana, apenas o B.Boying foi criado exatamente nas ruas, durante as Block Partys (festas de rua), que deram origem à Cultura Hip Hop.

É uma dança que possuem movimentos detalhados (acompanhados de expressão facial), com as seguintes características:

* Fortes
* Sincronizados e harmoniosos
* Rápidos.
* Simétricos de pernas, braços, cabeça e ombros.
* Assimétricos de pernas, braços, cabeça e ombros.
* Coreografados.

As músicas, independente do estilo de Street Dance, têm a batida forte como principal característica.
Alguns autores dividem a dança de rua em dois tipos: o Hip – Hop (movimento cultural, de rua) e a Street Dance (dança oriunda de academias e escolas de dança).
Nos dias de hoje quando se diz Street dance ou Dança Urbana Americana você entende por: Locking, Wacking/Punking, Up Rocking, Popping (Waving, Scare Crow, Animation, King Tut, Sacramento, etc.), Boogalooing, B.Boying, Freestyle Hip Hop e House Dance.
Sendo assim, quando se diz fazer Street Dance é necessário ter embasamento em todos os estilos desse universo e mesmo que o dançarino escolha uma técnica do Street Dance para se aperfeiçoar, é importante ele saber sobre os demais estilos para poder entender e se integrar a cultura.´



Fonte:
http://charliefelix.wordpress.com/2011/09/12/507/
http://www.infoescola.com/danca/danca-de-rua/
http://bemleve.bolsademulher.com/mostra_artigo_rewrite.php?id_artigo=1137&secao=fitness


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Cores: Sugestões de Atividade


Aqui tem várias sugestões de atividades relacionado a CORES. Sabemos que uma das maiores dificuldades dos professores ao desenvolver uma boa aula está na falta de sugestão de atividades para aplicar em sala de aula.


Cores Quentes de Frias

Os girassois de van Gogh é uma boa sugestão para se trabalhar cores quentes e frias além de uma boa oportunidade para conhecer melhor e estudar a famosa obra de arte "Os Girassóis". Estimule os alunos a fazerem, também, uma pesquisa biográfica do artista.

Girassóis era um dos temas prediletos de Van Gogh, talvez porque ele pudesse usar em abundância sua cor favorita.
A tela "Os Girassóis" é tida como uma das melhores e mais famosas obras do pintor holandês.
Ela foi trabalhada com pouquíssima cor, além do amarelo, que invade toda tela diante dos nossos olhos. Os tons vermelhos, azuis e verdes que aparecem tem a função de realçar a luminosidade do amarelo.
Van Gogh pintou uma série de girassóis (7 quadros com um número de três, cinco, doze e quinze girassóis). Nenhum outro pintor poderia captar a beleza que ele imprimia em suas telas. O amarelo dos girassóis vinha carregado de luz da mais pura magia, como se neles tivessem agregados pedaços do sol.




Monocromia e Policromia

- Solicite que o aluno faça duas gravuras, abstrato ou figurativo, fica a critério dele. Uma figura deverá ser em monocromia e a outra com o uso de policromia.


Círculo cromático

Nesta atividade os alunos deverão colorir todo o círculo cromático utilizando uma caixa de lápis de cor comum (com 12 cores). Será necessário combinar cores já que na caixa de lápis não contem todas as cores necessárias para colorir o círculo.

Material necessário:
- Lápis de cor




Cores Primárias
1  (vermelho)
5  (azul)
9  (amarelo)

Cores secundárias:
1 (vermelho) + 5 (azul)                3 (violeta)
5 (azul) + 9 (amarelo)                  7 (verde)
1 (vermelho)  + 9 (amarelo)        11 (laranja)

Cores terciárias:
1 (vermelho) + 3 (violeta)             2 (vermelho arroxeado)
5 (azul) + 3 (violeta)                     4 (azul arroxeado)
5 (azul) + 7 (verde)                      6 (azul esverdeado)
9 (amarelo) + 7 (verde)                8 (amarelo esverdeado)
9 (amarelo) + 11 (laranja)           10 (ocre)
1 (vermelho) + 11 (laranja)         12 (carmim)



Atividade desenvolvida pelos alunos do 9º ANO da Escola Municipal Jurgleide Alves Sampaio

Utilizando tinta para criar as cores do Círculo Cromático
Material necessário:
- Tinta guache nas cores amarelo, azul e vermelho.
- Palitos de picolé ou de churrasco para misturar a tinta.
- Papel sulfite, bandejinha de isopor ou qualquer outro material que possa ser usado de apoio para misturar a tinta.

Tendo como base as cores numeradas do círculo cromático da atividade anterior, o aluno agora irá utilizar apenas tintas nas cores amarela azul e vermelha, e deverá criar todas as cores que forma o círculo cromático. 


Obs.:
Você vai encontrar uma receita caseira de tinta no nosso arquivo do blog de janeiro de 2012. Uma receita simples e que rende muito.
As fotos a seguir mostram alunos desenvolvendo atividades utilizando tinta caseira.


Atividade desenvolvida pelos alunos do 9º ANO da Escola Municipal Jurgleide Alves Sampaio